sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A saga do primeiro dia do feriadão de 7 de setembro.

Tudo começou com uma ligação da minha amiga Janet, perguntando o que eu queria fazer no sábado, sugeri que fossemos a Pedra da Gávea e ela se empolgou, abraçou a idéia.

Dormi cedo, acordei às 4:30 da manhã, olhei o tempo no site clima tempo, tomei café, levei a Mel e a Sol (minhas cachorras)na rua, e liguei para acordar a Janet às 6:15, mas ela não atendeu, isso porque me pediu para acorda - lá mais cedo, imagina... rsrsrs. Deixei passar mais ou menos uma hora e liguei novamente, tocou, tocou e nada. Quando deu 8:00hrs, tentei em vão, desisti. Fiquei “irritada”, louca para me movimentar. Meu celular tocou, mas não era a Janet e sim a Prili acordando cedo, indo malhar (que lindo), queira saber o que eu ia fazer , disse que estava afim de subir a Pedra da Gávea, ela topou na hora, mas com a condição de não subir a carrasqueira, concordei, já estava bom, afinal sabia que o resto do feriado não teria o prazer fazer de algo parecido, já que o tempo ia mudar.

Saí de casa já era relativamente tarde para buscar a Prili, para minha surpresa a Carol tinha ligado e também quis ir conosco. Nem acreditei, Carol fazendo trilha, ainda mais aonde. Marcamos de nos encontrarmos na padaria em frente ao bar do Oswaldo. Chegamos lá por volta do meio dia e ela já estava nos aguardando. Enfim, nos identificamos na guarita do parque e começamos a trilha, nos primeiros 20 minutos a Carol já tava querendo desistir (rsrsrs), Prili muito paciente foi dando uma força moral, e eu fui subindo um pouquinho a frente. Resolvi apertar o passo e com isso forçando-as a irem mais rápido também, já que eu estava com a mochila e com um item essencial, a água. Assim fizemos um bom pedaço, eu tomava distância, ia ao meu ritmo e esperava mais adiante. Claro que eu tinha que dar uma parada, senão elas não conseguiriam me alcançar.. rsrsrs. Essa tática funcionou bem até chegarmos ao primeiro paredão de pedra e raízes, quando aconteceu o inesperado, Prili travou, deu crise, disse que tava com medo de cair, sei lá aonde, porque estávamos no pedaço antes da parte que têm os grampos de ferro na pedra, ou seja, sem grande perigo (kkk). Não acreditei, eu já estava lá em cima quando ela começou a dizer que ia voltar dali, não sabia se ria ou se ficava puta, sentei e tentei convencê-la a subir, Carol também pensou em desistir, foi quando apareceu uma santa alma descendo, o Tony, que por acaso, conhecia a Prili, subiram juntos a pedra anos atrás, no mesmo grupo. Ele lembrou dela e vendo aquela situação começou a incentivá-la, pedi que ele as ajudassem a subir até o navio, ele topou. Seguindo as instruções dele Carol se levantou e rapidinho subiu, Prili deu mais trabalho , mas conseguiu. Chegamos ao navio, nos despedimos do Tony e lá estava uma galera lanchando, por outro acaso, eram conhecidos do tio da Prili, dia de encontros em lugar inusitado ... rsrs. Esse lugar já nos proporcionou uma vista incrível e privilegiada. Descansamos um pouco, Lanchamos, tiramos umas fotos, batemos um bom papo, que me deixo satisfeita, sem quase acreditar que as duas estavam ali comigo, já tinha valido a pena. Resolvemos descer com os meninos, assim eles as ajudaram, e eu fui correndo na frente até chegar a cachoeira, tomei um belo banho e fiquei esperando-as. Depois de quase meia hora, elas apareceram, tomamos um banho revigorante ao “som” ... Com certeza você já se banhou na queda de uma cachoeira, sentindo a sensação da sua alma sendo purificada por inteira ... foi tudo!



Voltamos para casa com a alma lavada, simplesmente adorei o dia que passei junto com as meninas, nunca imaginei que uma trilha simples fosse se tornar uma divertida aventura. Agradeço pelo dia divertido que passamos juntas, e Prili deixa de ser sequelada miga rsrsrs.



Próxima trilha será até a carrasqueira, alguém se habilita?!



Até a próxima.

Bjos, Japa.

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